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A legislação trabalhista vigente exige a realização da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) às empresas, mas você sabe quais as condições de trabalho que a AET aborda?

Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar no mínimo, as condições de trabalho. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos, às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. A partir da análise das condições técnicas, ambientais e organizacionais, a AET propõe a adaptação do homem ao seu posto de trabalho, sempre com foco na saúde e segurança das pessoas.

A AET é o estudo do objeto, posto de trabalho e funcional, ou seja, um levantamento completo para prevenir os riscos relacionados à má postura, à falta de iluminação, ventilação insuficiente ou ferramentas com tamanhos inadequados, por exemplo. Logo, tudo o que envolve o equilíbrio físico e emocional do colaborador.

Na prática, essa determinação é prevista pela Norma Regulamentadora 17 (NR 17) que também é conhecida como a norma da ergonomia. Porém, o gestor precisa ter em mente que realizar esse levantamento não se trata de um mero cumprimento da legislação e sim, de uma preocupação efetiva com a qualidade de vida, saúde e segurança do trabalhador, o que também irá trazer retornos para a organização.

Através da Análise Ergonômica do Trabalho é possível mapear os riscos ergonômicos, assim como definir ações para minimizá-los ou até mesmo mitigá-los. O resultado dessa dedicação retorna para a companhia em forma de inúmeros benefícios, relacionados diretamente à produtividade e lucratividade. Tais benefícios são cruciais para o sucesso da organização.

Dentre os benefícios da Análise Ergonômica do Trabalho podemos listar, melhoria na produtividade, redução das faltas, aumento da qualidade do trabalho, organização do ambiente de trabalho, maior engajamento e empatia dos funcionários, evitar processos trabalhistas, estar dentro da Lei, valorização da segurança, mais credibilidade, desafogar os setores e diminuição dos custos.

Imagem fonte: SuperAtiva